segunda-feira, 31 de maio de 2010
Performance Obama
Sete atores posam para formar o rosto do presidente dos EUA, Barack Obama, durante apresentação do artista suíço Dave, no Monte Filopapou, em Atenas.
O ato faz parte da Maratona da Arte, que vai viajar pelo mundo até 2050.
Performance
Definição
Forma de arte que combina elementos do teatro, das artes visuais e da música. Nesse sentido, a performance liga-se ao happening (os dois termos aparecem em diversas ocasiões como sinônimos), sendo que neste o espectador participa da cena proposta pelo artista, enquanto na performance, de modo geral, não há participação do público. A performance deve ser compreendida a partir dos desenvolvimentos da arte pop, do minimalismo e da arte conceitual, que tomam a cena artística nas décadas de 1960 e 1970. A arte contemporânea, põe em cheque os enquadramentos sociais e artísticos do modernismo, abrindo-se a experiências culturais díspares. Nesse contexto, instalações, happenings e performances são amplamente realizados, sinalizando um certo espírito das novas orientações da arte: as tentativas de dirigir a criação artística às coisas do mundo, à natureza e à realidade urbana. Cada vez mais as obras articulam diferentes modalidades de arte - dança, música, pintura, teatro, escultura, literatura etc. - desafiando as classificações habituais e colocando em questão a própria definição de arte. As relações entre arte e vida cotidiana, assim como o rompimento das barreiras entre arte e não-arte constituem preocupações centrais para a performance (e para parte considerável das vertentes contemporâneas, por exemplo arte ambiente, arte pública, arte processual, arte conceitual, land art, etc.), o que permite flagrar sua filiação às experiências realizadas pelos surrealistas e sobretudo pelos dadaístas.
As performances conhecem inflexões distintas no interior do grupo Fluxus. As exibições organizadas por Georges Maciunas (1931-1978), entre 1961 e 1963, dão uma projeção inédita a essa nova forma de arte. Os experimentos de Nam June Paik (1932), assim como os de John Cage (1912-1992) - por exemplo, Theather Piece # 1, 1952 -, que associam performance, música, vídeo e televisão, estão comprometidos com a exploração de sons e ruídos tirados do cotidiano, desenhando claramente o projeto do Fluxus de romper as barreiras entre arte/não-arte. O nome de Joseph Beuys (1921-1986) liga-se também ao grupo e à realização de performances - nome que ele recusava, preferindo o termo "ação" - que se particularizam pelas conexões que estabelecem com um universo mitológico, mágico e espiritual.
Trabalhos muito diferentes entre si, realizados entre 1960 e 1970, aparecem descritos como performances, o que chama a atenção para as dificuldades de delimitar os contornos específicos dessa modalidade de arte. Por exemplo, em contexto anglo-saxão, Gilbert & George (Gilbert Proesch, 1943, e George Passmore, 1942) conferem novo caráter às performances utilizando-se do conceito de escultura viva e da fotografia que pretende rivalizar com a pintura. Uma ênfase maior no aspecto ritualístico da performance é o objetivo das intervenções do grupo de Viena, o Actionismus, que reúne Rudolf Schwarzkogler (1941-1969), Günther Brüs (1938), Herman Nitsch (1938) e outros. Um diálogo mais decidido entre performance e a body art pode ser observado em trabalhos de Bruce Nauman (1941), Schwarzkogler e Vito Acconci (1940). As performances de Acconci são emblemáticas dessa junção: em Trappings (1971), por exemplo, o artista leva horas vestindo o seu pênis com roupas de bonecas e conversando com ele. Em Seedbed (1970), masturba-se ininterruptamente.
No Brasil, Flávio de Carvalho (1899-1973), foi um pioneiro nas performances a partir de meados dos anos de 1950 (por exemplo a relatada no livro Experiência nº 2). O Grupo Rex, criado em São Paulo por Wesley Duke Lee (1931), Nelson Leirner (1932), Carlos Fajardo (1941), José Resende (1945), Frederico Nasser (1945), entre outros, realiza uma série de happenings, por exemplo, o concebido por Wesley Duke Lee, em 1963 no João Sebastião Bar (alguns críticos apontam parentescos entre o Grupo Rex e o movimento Fluxus). A produção de Hélio Oiticica (1937-1980) dos anos de 1960 - por exemplo os Parangolé - guardam relação com a performance, por sua ênfase na execução e no "comportamento-corpo", como define o artista. Nos anos 1970, chama a atenção as propostas de Hudinilson Jr. (1957). Na década seguinte, devemos mencionar as Eletro performances, espetáculos multimídia concebidos por Guto Lacaz (1948).
Forma de arte que combina elementos do teatro, das artes visuais e da música. Nesse sentido, a performance liga-se ao happening (os dois termos aparecem em diversas ocasiões como sinônimos), sendo que neste o espectador participa da cena proposta pelo artista, enquanto na performance, de modo geral, não há participação do público. A performance deve ser compreendida a partir dos desenvolvimentos da arte pop, do minimalismo e da arte conceitual, que tomam a cena artística nas décadas de 1960 e 1970. A arte contemporânea, põe em cheque os enquadramentos sociais e artísticos do modernismo, abrindo-se a experiências culturais díspares. Nesse contexto, instalações, happenings e performances são amplamente realizados, sinalizando um certo espírito das novas orientações da arte: as tentativas de dirigir a criação artística às coisas do mundo, à natureza e à realidade urbana. Cada vez mais as obras articulam diferentes modalidades de arte - dança, música, pintura, teatro, escultura, literatura etc. - desafiando as classificações habituais e colocando em questão a própria definição de arte. As relações entre arte e vida cotidiana, assim como o rompimento das barreiras entre arte e não-arte constituem preocupações centrais para a performance (e para parte considerável das vertentes contemporâneas, por exemplo arte ambiente, arte pública, arte processual, arte conceitual, land art, etc.), o que permite flagrar sua filiação às experiências realizadas pelos surrealistas e sobretudo pelos dadaístas.
As performances conhecem inflexões distintas no interior do grupo Fluxus. As exibições organizadas por Georges Maciunas (1931-1978), entre 1961 e 1963, dão uma projeção inédita a essa nova forma de arte. Os experimentos de Nam June Paik (1932), assim como os de John Cage (1912-1992) - por exemplo, Theather Piece # 1, 1952 -, que associam performance, música, vídeo e televisão, estão comprometidos com a exploração de sons e ruídos tirados do cotidiano, desenhando claramente o projeto do Fluxus de romper as barreiras entre arte/não-arte. O nome de Joseph Beuys (1921-1986) liga-se também ao grupo e à realização de performances - nome que ele recusava, preferindo o termo "ação" - que se particularizam pelas conexões que estabelecem com um universo mitológico, mágico e espiritual.
Trabalhos muito diferentes entre si, realizados entre 1960 e 1970, aparecem descritos como performances, o que chama a atenção para as dificuldades de delimitar os contornos específicos dessa modalidade de arte. Por exemplo, em contexto anglo-saxão, Gilbert & George (Gilbert Proesch, 1943, e George Passmore, 1942) conferem novo caráter às performances utilizando-se do conceito de escultura viva e da fotografia que pretende rivalizar com a pintura. Uma ênfase maior no aspecto ritualístico da performance é o objetivo das intervenções do grupo de Viena, o Actionismus, que reúne Rudolf Schwarzkogler (1941-1969), Günther Brüs (1938), Herman Nitsch (1938) e outros. Um diálogo mais decidido entre performance e a body art pode ser observado em trabalhos de Bruce Nauman (1941), Schwarzkogler e Vito Acconci (1940). As performances de Acconci são emblemáticas dessa junção: em Trappings (1971), por exemplo, o artista leva horas vestindo o seu pênis com roupas de bonecas e conversando com ele. Em Seedbed (1970), masturba-se ininterruptamente.
No Brasil, Flávio de Carvalho (1899-1973), foi um pioneiro nas performances a partir de meados dos anos de 1950 (por exemplo a relatada no livro Experiência nº 2). O Grupo Rex, criado em São Paulo por Wesley Duke Lee (1931), Nelson Leirner (1932), Carlos Fajardo (1941), José Resende (1945), Frederico Nasser (1945), entre outros, realiza uma série de happenings, por exemplo, o concebido por Wesley Duke Lee, em 1963 no João Sebastião Bar (alguns críticos apontam parentescos entre o Grupo Rex e o movimento Fluxus). A produção de Hélio Oiticica (1937-1980) dos anos de 1960 - por exemplo os Parangolé - guardam relação com a performance, por sua ênfase na execução e no "comportamento-corpo", como define o artista. Nos anos 1970, chama a atenção as propostas de Hudinilson Jr. (1957). Na década seguinte, devemos mencionar as Eletro performances, espetáculos multimídia concebidos por Guto Lacaz (1948).
Performance: Não diga ALÔ, diga BIFURCA!
· Apresentadora de gameshow pára as pessoas na rua e as convida a participarem do sorteio de prêmios “do programa”, o espectador deverá então pegar o telefone que está na bancada ao lado e ligar para a produção “do programa”. Em cima do telefone há uma placa: “Não diga ALÔ, diga BIFURCA”, o espectador que ligar e disser BIFURCA poderá rodar a roleta de prêmios tendo a possibilidade de ganhar de 50 centavos à 1.000.000 de Reais em barras de ouro (que valem mais do que dinheiro). Após girar a roleta há o momento chave da performance chamado momento desabafo, em que o participante ganhador vai contar para nós e os demais espectadores o que fará com o dinheiro. Ao final o participante é pago em barras golden.
A intenção da performance é trabalhar com a idéia de que dinheiro é liberdade, é possibilidade, quanto mais você tem mais lhe é possível, lhe é permitido. E o quanto a possibilidade de ganhar dinheiro e as conjecturas do que se fazer com ele, mexe com as pessoas.
sábado, 29 de maio de 2010
" PRANAYAM "
Breathing Therapy Makes u Relax
O nariz tem um lado direito e um esquerdo; usamos ambos para inspirar e expirar.
Na verdade eles são diferentes: o direito representa o Sol, o esquerdo, a Lua.
Durante uma dor de cabeça, tente fechar a narina direita e usar a esquerda para respirar.
dentro de cerca de cinco minutos a dor de cabeça deve ir embora.
Se você se sente cansado, faça o contrário: feche a narina esquerda e respire pela direita. Num instante sentirá sua mente aliviada.
O lado direito pertence ao "quente" (Sol) por isso esquenta rapidamente, o esquerdo pertence ao "frio"(Lua)
A maior parte das mulheres repira com o lado esquerdo do nariz, então se resfriam rapidamente
.
A maioria dos homens respira pela narina direita e isso os influencia.
Breathing Therapy Makes u Relax
Repare no momento em que acordamos, qual dos lados respira melhor , ou mais? Direito ou esquerdo?
Se for o esquerdo você se sentirá cansado.
Então, feche a narina esquerda e use a direita para respirar, você se sentirá aliviado rapidamente.
Isso pode e deve ser ensinado às crianças, mas é mais efetivo quando praticado por adultos.
Meu amigo costumava ter fortes dores de cabeça e sempre ia ao médico.
Houve um tempo em que sofria de dores de cabeça literalmente todas as noites,ficando incapacitado para estudar
Ele tomava analgésicos , mas não funcionavam.
Ele decidiu tentar esta terapia de repiração: fechava a narina direita e respirava pela esquerda.
Em menos de uma semana sua dor de cabeça foi-se. Continuou o exercicio por um mes.
Essa terapia alternativa natural, sem medicamentos é algo em que ele tem experiência.
Então, por que não tentar?
Namastê!
O nariz tem um lado direito e um esquerdo; usamos ambos para inspirar e expirar.
Na verdade eles são diferentes: o direito representa o Sol, o esquerdo, a Lua.
Durante uma dor de cabeça, tente fechar a narina direita e usar a esquerda para respirar.
dentro de cerca de cinco minutos a dor de cabeça deve ir embora.
Se você se sente cansado, faça o contrário: feche a narina esquerda e respire pela direita. Num instante sentirá sua mente aliviada.
O lado direito pertence ao "quente" (Sol) por isso esquenta rapidamente, o esquerdo pertence ao "frio"(Lua)
A maior parte das mulheres repira com o lado esquerdo do nariz, então se resfriam rapidamente
.
A maioria dos homens respira pela narina direita e isso os influencia.
Breathing Therapy Makes u Relax
Repare no momento em que acordamos, qual dos lados respira melhor , ou mais? Direito ou esquerdo?
Se for o esquerdo você se sentirá cansado.
Então, feche a narina esquerda e use a direita para respirar, você se sentirá aliviado rapidamente.
Isso pode e deve ser ensinado às crianças, mas é mais efetivo quando praticado por adultos.
Meu amigo costumava ter fortes dores de cabeça e sempre ia ao médico.
Houve um tempo em que sofria de dores de cabeça literalmente todas as noites,ficando incapacitado para estudar
Ele tomava analgésicos , mas não funcionavam.
Ele decidiu tentar esta terapia de repiração: fechava a narina direita e respirava pela esquerda.
Em menos de uma semana sua dor de cabeça foi-se. Continuou o exercicio por um mes.
Essa terapia alternativa natural, sem medicamentos é algo em que ele tem experiência.
Então, por que não tentar?
Namastê!
quinta-feira, 27 de maio de 2010
MAUCAOS...
Hj foram apresentadas as primeiras performances do exercício proposto do processo ' POR A CAOS" depois de um trabalho acolhedor que o treinamento de vida que a patricia almeida nos proporciona com seu respirar yoga... a tranquilidade que faz com que os cincos loucoa desse tarô processem , discutam ,debatam , opinem, critique , tirem sarro,ou simplesmente escute!!!! todos falam muito, tem sempre uma opinião !! pôlemicas!!! diversas ou adversas!!! todos falam muito a té a fita não dá, o tempo não dá!!!! e são muitas as ideias!!! grandes!!! simples! confusas! embrionária! redunda!muitas !
eles são loucos e estão todos reunidos num só lugar, hoje foram apresentadas as propostas de três dos cinco cavaleiros do Apocalipse, marat foi o primeiro e fala do indagar da felicidade!!! vc é feliz ? por quê?!! profético e ao mesmo tempo investigativo,creio que ele vá buscar essa bifurcação no passado das pessoas.. em que momento da minha vida isso fez mudar meu rumo!!!quando decido pelo teatro foi um na minha!
a roda da fortuna!!! a sorte da vida !!! o quanto é preciso pra mudar sua vida !!! todo mundo quer mudar sua vida pra melhor financeiramente dizendo... pense o que é ganhar na sena? o quanto sua vida mudaria?!! ou não aquém diga que não mudaria se por acaso um dia ser tonar um reles milionário.. os objectivos podem ser outros!!!aninha vêm brincar com as sorte dos outros afinal a roleta é dela.
do surgimento de um novo oráculo, o comtemporâneo "Google!!!seu personal oráculo!!1
Pedro mistura tudo como o próprio e todo bom olraculo deva ser. e vêm abençoado por oxosse meu pai!!!eu sei que uma informação pode ser primordial, mas até que ponto isso bifurca?afinal cada um é cada um.
já eram 12 :16 quando chegou vez da paty. Não deu, ficou pra terça que vêm!
Sandra e patrícia apresentaram suas loucuras a nós no próximo encontro estér já estará entre nós quem sabe mardock novamente estará de olho fino e textos pertinentes para estigar ainda mais o jogo!!!
respira foi a minha palavra do dia observar foi o tom...
eles são loucos e estão todos reunidos num só lugar, hoje foram apresentadas as propostas de três dos cinco cavaleiros do Apocalipse, marat foi o primeiro e fala do indagar da felicidade!!! vc é feliz ? por quê?!! profético e ao mesmo tempo investigativo,creio que ele vá buscar essa bifurcação no passado das pessoas.. em que momento da minha vida isso fez mudar meu rumo!!!quando decido pelo teatro foi um na minha!
a roda da fortuna!!! a sorte da vida !!! o quanto é preciso pra mudar sua vida !!! todo mundo quer mudar sua vida pra melhor financeiramente dizendo... pense o que é ganhar na sena? o quanto sua vida mudaria?!! ou não aquém diga que não mudaria se por acaso um dia ser tonar um reles milionário.. os objectivos podem ser outros!!!aninha vêm brincar com as sorte dos outros afinal a roleta é dela.
do surgimento de um novo oráculo, o comtemporâneo "Google!!!seu personal oráculo!!1
Pedro mistura tudo como o próprio e todo bom olraculo deva ser. e vêm abençoado por oxosse meu pai!!!eu sei que uma informação pode ser primordial, mas até que ponto isso bifurca?afinal cada um é cada um.
já eram 12 :16 quando chegou vez da paty. Não deu, ficou pra terça que vêm!
Sandra e patrícia apresentaram suas loucuras a nós no próximo encontro estér já estará entre nós quem sabe mardock novamente estará de olho fino e textos pertinentes para estigar ainda mais o jogo!!!
respira foi a minha palavra do dia observar foi o tom...
domingo, 2 de maio de 2010
O Projeto
POR A CAOS
O projeto consiste na criação do espetáculo teatral Por a Caos, envolvendo as ações de pesquisa e experimentação, visando a construção de dramaturgia e encenação. Esta montagem é a segunda do grupo Desabusados Cia.
Os elementos escolhidos como indutores do espetáculo são a Teoria do Caos[1], a imagem do labirinto e os filmes da obra do cineasta Alan Resnais chamados Smoking/No Smoking[2].
A idéia é trabalhar a estrutura dramatúrgica construindo um mecanismo cênico que possa comportar diversas situações entre os personagens. Situações que envolvam bifurcações, ou seja, sempre existirá mais de uma opção de escolha para cada personagem, e é o livre arbítrio que os fará decidir qual atitude tomar. O que irá acontecer dependerá de suas escolhas.
Neste formato de encenação nossa história pode tomar vários rumos. A idéia é encenar não apenas uma história linearmente, mais sim as várias histórias que poderiam acontecer de acordo com as decisões das personagens.
O desafio da encenação/dramaturgia é compor uma engenharia de estruturas cênicas que funcionem como um “Tangran[3]”, ou seja, peças que configuradas de diferentes modos possam gerar possíveis situações. A ação da platéia também interferirá neste mecanismo, pois em determinados momentos da encenação suas escolhas também interferirão na cena. Neste pensamento, o espetáculo nunca será o mesmo, e sim teremos uma máquina cênica em funcionamento, aberta ao acaso, ao caos e ao jogo. A encenação e dramaturgia será composta pelos diretores e dramaturgos Maurício Franco e Ester Sá, em processo colaborativo com o elenco e a equipe técnica. A composição dos personagens e das tramas serão desenvolvidos durante laboratórios de dramaturgia, que realizaremos como parte integrante do processo.
-x-x-x-
Na vida as decisões que tomamos nos levam a caminhos distintos. Se nós não tivéssemos um dia decidido fazer teatro, provavelmente não estaríamos, neste momento, idealizando este projeto.
A vida, com múltiplas possibilidades de escolhas invadem-nos a todo o momento, o mundo é todo fragmento, desde o sef-service, onde por breves instantes ficamos a optar pelo que colocar no prato, à internet que nos oferece múltiplas escolhas: entrar neste site ou neste outro? Ver este ou aquele vídeo?... Há sempre algo inexoravelmente perdido nas decisões que não tomamos. Essa teia, impossível de ser trilhada por inteiro nos causa fascínio, pois trás a sensação das vidas que não pudemos viver.
Nossa proposta de encenação vai ao encontro destes sentimentos da pós-modernidade, ao trazer à tona, através da linguagem teatral, uma estética que represente esta sensação. Pensamos retratar o ser humano em seus labirintos internos e externos, as bifurcações e possibilidades que lhe podem cruzar o caminho, as decisões e temores que lhe podem afetar o destino... Refletir sobre as escolhas? Esta é ainda, uma outra opção, em aberto para a platéia.
Nosso grupo, nascido em 2006, tem em sua breve estrada uma profunda investigação dos formatos dramatúrgicos, e os profissionais que se juntam ao entorno destes projetos estão escrevendo suas histórias na cidade de Belém como personagens do teatro que experimenta. A escrita dramatúrgica que nasce do processo colaborativo marca o caráter primordial deste encontro: a investigação da forma, a ousadia e o incansável lapidar em busca das soluções cênicas, pois delas dependem nosso desenvolvimento, como artistas e pessoas.
2006 e 2007 foram anos de intenso movimento para o grupo. Em 2008, os integrantes partiram para projetos pessoais e agora voltam ainda mais fortalecidos para este novo encontro teatral. Este é um ponto de bifurcação deste grupo que mais uma vez porá de pé um projeto coletivo, buscando um salto na compreensão dos procedimentos da poética grupal, vislumbrando mais horizontes a se trilhar.
metodologia/cronograma
Laboratórios de dramaturgia e composição.................... ............................. maio/2010
Finalização do texto dramatúrgico e ensaios....................... .............junho e julho/2010
Entrada elementos cênicos e estréia...........julho/2010
Temporada..................... .............................. .............................. ..............agosto de 2010
ficha técnica
Direção e Dramaturgia – Maurício Franco e Ester Sá
Elenco : Paulo Marrat, Ana Nunes, Sandra Perlin, Patrícia Kosisi, Pedro Olaia
Composição de Luz – Iara Regina
Cenografia – Nando Lima
Figurinos – Maurício Franco
Vídeos – André Mardock
Trilha Sonora – Renato Torres
Produção – Evanha Vieira
[1] Teoria do caos é a teoria que explica o funcionamento de sistemas complexos e dinâmicos. Nestes sistemas determinados resultados podem ser "instáveis" no que diz respeito à evolução temporal como função de seus parâmetros e variáveis. Isso significa que certos resultados determinados são causados pela ação e a interação de elementos de forma praticamente aleatória.
[2] Os Filmes Smoking e No Smoking de Alain Resnais usam a Teoria do Caos em sua estrutura dramatúrgica. Em anexo uma sinopse dos filmes.
[3] O Tangram é um quebra-cabeça chinês antigo. Ele é composto de sete peças (chamadas de tans) que podem ser posicionadas de maneira a formar um quadrado. Além do quadrado, diversas outras formas podem ser obtidas, sempre observando duas regras: todas as peças devem ser usadas e Não é permitido sobrepor as peças.
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